24 de novembro de 2016
Biblioteca do Museu de Congonhas é inaugurada com acervo de Fábio França e Myriam Andrade
Foi entregue nesta quarta-feira, 23, um acervo de grande importância, a Biblioteca do Museu de Congonhas. O professor Fábio França esteve presente no evento e ministrou a palestra “Aleijadinho, Ilustre cidadão de Congonhas – Interpretação de sua obra”. A programação fez parte da 3ª Edição da Festa Literária de Congonhas (FLIC). A Biblioteca funcionará terças, quintas e sextas, de 9h às 17h e quartas de 13h às 21h, e não funcionará aos sábados e domingos. Os usuários interessados em realizar pesquisas, deverão fazer agendamento.
O diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, explicou um pouco sobre a biblioteca. “A biblioteca culmina em trabalhar o conteúdo em suas múltiplas plataformas, irradiando assim o conhecimento e trabalhando a literatura de forma bem ampla. Temos aqui, um acervo precioso e riquíssimo sobre Congonhas”.
A Biblioteca terá como acervo embrionário a coleção Fábio França, cuja composição foi fruto de um trabalho de quatro décadas, em que o autor, com a ajuda de especialistas, pesquisou e adquiriu as melhores obras já editadas sobre Arte Barroca, Barroco Mineiro, Aleijadinho, religiosidade, devoção e história, além de periódicos diversos e preciosa hemeroteca.
O professor disse que foram anos de estudos e pesquisas para que pudesse montar o seu acervo. "Hoje tenho o privilégio de ter o meu acervo literário na Biblioteca do Museu de Congonhas. O Museu é um pólo divulgador de cultura, de estudo e de pesquisa do Mestre Aleijadinho".
A este acervo inicial foi agregado coleções provenientes da UNESCO, IPHAN, acervo memória da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade e acervo pertencente à historiadora, especializada em Barroco, Rococó e Aleijadinho, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. Este acervo reunido compõe uma biblioteca de referência para pesquisadores e acadêmicos nacionais e quiçá, internacionais.
Nesse contexto, a Biblioteca do Museu de Congonhas tem por objetivo promover o acesso e utilização destas fontes de informação especializadas e raras, contribuindo sobremaneira para o estudo histórico, artístico e religioso que envolve a dinâmica do santuário do Bom Jesus de Matosinhos e a memória local.
Confira as fotos: http://www.museudecongonhas.org.br/imagens
(Fonte: Comunicação Museu de Congonhas)