Congonhas recebe segunda etapa de Programa de Formação em Mídia-Educação
Iniciativa inédita no interior de Minas busca capacitar educadores para o uso da tecnologia em sala de aula; cursos serão realizados até junho
A segunda etapa do Programa de Formação em Mídia-Educação do Museu de Congonhas, que prevê a formação de profissionais da educação do município e região para o uso dos recursos de mídia-educação no cotidiano escolar, acontecerá entre os dias 24 e 28 de abril. A oficina, que será ministrada pelo professor José Eduardo Brito, coordenador de Jornalismo do Canal Futura, terá como tema “Criação e produção de vídeos” e terá duração de 20 horas.
O curso terá como objetivo introduzir as diferentes técnicas para a criação e produção de vídeos com equipamentos amadores, semi-profissionais e de pequeno porte, incluindo captação de imagens, edição e publicação online. Ao longo do primeiro semestre serão oferecidos também os cursos “As estratégias da narrativa” e “O desafiador universo dos jogos”. O ciclo se encerra em junho, com a conferência “A sala de aula do tamanho do mundo”, que, além de tratar sobre os desafios e possibilidades oferecidas pela tecnologia, fará um balanço das atividades em 2017 e anunciará as ações previstas para o próximo ano.
Oferecido pelo Museu de Congonhas, em parceria com a Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Educação e patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais, o Programa de Formação de Educadores em Mídia-Educação busca contribuir para que os educadores do município de Congonhas e região se apropriem de conhecimentos e metodologias do uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sua prática profissional, de modo a transformar e atualizar a experiência da sala de aula vivida por professores e alunos, tornando-a mais interessante e eficaz.
Este é o primeiro projeto do gênero a ser implantado no interior de Minas. “O que se pretende é contribuir para uma mudança conceitual na forma de compreender a educação e a sala de aula, estimulando a percepção do nível de tecnologia e de inteligência já disponíveis nesse espaço, e que os próprios professores consigam pensar transformações. Não é uma tentativa de mudança de cima para baixo ou de fora para dentro. É um convite à uma transformação cultural sobre a forma de se pensar o fazer da educação”, explica o pesquisador João Alegria (PUC-Rio / Canal Futura), uma das principais referências da área em todo o Brasil, que participou da concepção da iniciativa.
Fonte (Etc Comunicação)